No final da década de 1990, o processo de privatização deu início a uma grande transformação no sistema de telefonia do País. A mudança trouxe descentralização da prestação de serviços, incentivo à concorrência, avanços tecnológicos, benefícios e estímulo a investimentos. Segundo a Conexis Brasil Digital, entidade que reúne as empresas de telecomunicações e conectividade, o setor recebeu, entre 1998 e o primeiro trimestre de 2023, R$ 1,036 trilhão em recursos. Esse é um exemplo do que pode ocorrer também com o mercado nacional de energia elétrica.
A perspectiva tem se fortalecido porque, no dia 1º de janeiro deste ano, entrou em vigor a Portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia (MME), que permite a migração de consumidores de média tensão para o Mercado Livre de Energia (MLE), também chamado de Ambiente de Livre Comercialização (ALC). Na prática, consumidores de energia elétrica de alta e média tensão podem deixar o mercado cativo, no qual a venda da eletricidade e do serviço de abastecimento é feita direta e exclusivamente pelas distribuidoras de energia. No MLE, os clientes escolhem de qual comercializadora vão comprar a eletricidade. O fornecimento, registre-se, continua sob responsabilidade das distribuidoras.
A abertura possibilita encontrar o melhor negócio, tanto do ponto de vista de custo, que pode ser reduzido em até 40%, quanto da adequação do contrato, com negociações sob medida. Além disso, pode-se optar pela compra de energia de uma fonte 100% renovável, fator que ajuda a iluminar o caminho das metas de sustentabilidade. Estima-se que a alteração permita que 72 mil unidades consumidoras ingressem no mercado livre, entre os quais encontram-se proprietários de comércios e empresas de pequeno e médio portes. Esse grupo engloba também pequenos e médios produtores rurais, além de outras áreas do agronegócio.
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